Bruno Mars

Bruno Mars logo
Submitted by Gardens admin on

A Billboard Brasil, que chega às bancas nos próximos dias, traz Bruno Mars na capa e no recheio. A entrevista é exclusiva e foi concedida ao jornalista Pedro Só.

Curiosos que somos, conversamos com ele, para saber como tudo aconteceu. Confira:

Como foi a entrevista? O papo rendeu legal?

Bruno é um bom entrevistado. É superespontâneo - a não ser quando a pergunta vai em certo ponto nevrálgico - e tem aquele jeito de garotão meio fanfa, de quem está realmente com a autoestima lá em cima. A tal da crazy little thing chamada sucesso, né?

Você tinha alguma expectativa em relação a ele?

Já sabia, pela entrevista anterior à Billboard (feita pelo Antonio Camarotti), que ele era um cara divertido, bem-humorado e com especial atenção ao público do Brasil. Por tudo que tinha lido sobre ele, sabia também que, mesmo sendo um pop star mainstream, com baladinhas românticas etc. e tal, Bruno é um cara "normal", com fraquezas, humor afiado, opiniões que não necessariamente são diplomáticas. É um ser humano e não está dentro de uma redoma sem contato com a vida normal.   

O que mais surpreendeu você?

Olha, sendo sincero, o que mais me surpreendeu foi o tamanho dele mesmo. Eu sou baixinho, tenho 1,68 m. Mas ele é bem pequeno (diz ter 1,65 m, mas, como canta Paul McCartney em "The Girl Is Mine", " I don't belieeeeeve"), o que é pouco usual nos EUA deste milênio. Paul Simon, Dustin Hoffman e outros nanicos brilhantes são de outra geração. Tom Cruise não conta, porque é uns 25 anos mais velho que o Bruno - e duvido que seja tão baixo (rs).

Em segundo lugar, diria que foi a primeira resposta que me deu, quando mencionei que o novo disco poderia gerar palavras de apreço por parte dos críticos. "Odeio os críticos. F... eles!" (estou citando de memória, mas foi mais ou menos isso - compre a Billboard pra tirar a prova). Eu mencionei na pergunta que já sabia que ele detestava críticos, mas não esperava algo tão espontâneo - e um pouco rude (ótimo para entrevista) - logo de cara.

Você gostou do novo disco do Bruno?

Eu considero um bom disco pop, bastante eclético, produzido com muito bom gosto. E com cara de shuffle (que é apenas uma definição mais moderna de jukebox). Minha faixa favorita é a discofunk "Treasure", seguida por "Locked Out Of Heaven" e o reggae "Show Me". Em "Locked...", especificamente, me chamou a atenção (na verdade, entrou no meu ouvido feito um alien) o som de voz que ele gravou e reproduziu num MPC no estilo gagueira. Esse breguete (MPC é um tipo de bateria eletrônica com sampler) era bastante usado na música negra dos anos 90 e, anacronicamente, virou peça de resistência do funk carioca deste milênio. Na entrevista, falamos sobre isso.

Então, fique ligado: Billboard com Bruno Mars na capa, em breve nas bancas.

 

News

Pedro Só conta como foi falar com Bruno Mars

A Billboard Brasil, que chega às bancas nos próximos dias, traz Bruno Mars na capa e no recheio. A entrevista é exclusiva e foi concedida ao jornalista Pedro Só.

Curiosos que somos, conversamos com ele, para saber como tudo aconteceu. Confira:

Como foi a entrevista? O papo rendeu legal?

Bruno é um bom entrevistado. É superespontâneo - a não ser quando a pergunta vai em certo ponto nevrálgico - e tem aquele jeito de garotão meio fanfa, de quem está realmente com a autoestima lá em cima. A tal da crazy little thing chamada sucesso, né?

Você tinha alguma expectativa em relação a ele?

Já sabia, pela entrevista anterior à Billboard (feita pelo Antonio Camarotti), que ele era um cara divertido, bem-humorado e com especial atenção ao público do Brasil. Por tudo que tinha lido sobre ele, sabia também que, mesmo sendo um pop star mainstream, com baladinhas românticas etc. e tal, Bruno é um cara "normal", com fraquezas, humor afiado, opiniões que não necessariamente são diplomáticas. É um ser humano e não está dentro de uma redoma sem contato com a vida normal.   

O que mais surpreendeu você?

Olha, sendo sincero, o que mais me surpreendeu foi o tamanho dele mesmo. Eu sou baixinho, tenho 1,68 m. Mas ele é bem pequeno (diz ter 1,65 m, mas, como canta Paul McCartney em "The Girl Is Mine", " I don't belieeeeeve"), o que é pouco usual nos EUA deste milênio. Paul Simon, Dustin Hoffman e outros nanicos brilhantes são de outra geração. Tom Cruise não conta, porque é uns 25 anos mais velho que o Bruno - e duvido que seja tão baixo (rs).

Em segundo lugar, diria que foi a primeira resposta que me deu, quando mencionei que o novo disco poderia gerar palavras de apreço por parte dos críticos. "Odeio os críticos. F... eles!" (estou citando de memória, mas foi mais ou menos isso - compre a Billboard pra tirar a prova). Eu mencionei na pergunta que já sabia que ele detestava críticos, mas não esperava algo tão espontâneo - e um pouco rude (ótimo para entrevista) - logo de cara.

Você gostou do novo disco do Bruno?

Eu considero um bom disco pop, bastante eclético, produzido com muito bom gosto. E com cara de shuffle (que é apenas uma definição mais moderna de jukebox). Minha faixa favorita é a discofunk "Treasure", seguida por "Locked Out Of Heaven" e o reggae "Show Me". Em "Locked...", especificamente, me chamou a atenção (na verdade, entrou no meu ouvido feito um alien) o som de voz que ele gravou e reproduziu num MPC no estilo gagueira. Esse breguete (MPC é um tipo de bateria eletrônica com sampler) era bastante usado na música negra dos anos 90 e, anacronicamente, virou peça de resistência do funk carioca deste milênio. Na entrevista, falamos sobre isso.

Então, fique ligado: Billboard com Bruno Mars na capa, em breve nas bancas.